Blog Urologia - Dr. Petronio Melo

Remédio para Próstata: Tansulosina, o Tratamento Eficiente para Hiperplasia Prostática Benigna

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Introdução

 

A importância da saúde da próstata

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino responsável pela produção de parte do líquido seminal. Uma próstata saudável é fundamental para a qualidade de vida e bem-estar do homem. No entanto, com o passar do tempo, os problemas de próstata se tornam mais comuns, afetando principalmente homens a partir dos 50 anos. Dentre as principais condições que podem afetar a próstata, destacam-se a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e a prostatite. Ambas podem causar sintomas incômodos e impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Manter a saúde da próstata é essencial, e o diagnóstico e tratamento adequados podem fazer toda a diferença na vida dos pacientes. Neste contexto, é fundamental conhecer os medicamentos disponíveis para tratar problemas da próstata, como o remédio para próstata tansulosina, um remédio que tem se mostrado eficiente no alívio dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

 

Tansulosina: uma opção eficaz para tratar problemas da próstata

A tansulosina é um medicamento da classe dos alfabloqueadores, amplamente utilizado no tratamento de problemas da próstata, especialmente a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Essa condição ocorre quando a próstata aumenta de tamanho, comprimindo a uretra e causando dificuldades para urinar, dor e desconforto. O uso da tansulosina é indicado para aliviar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O mecanismo de ação da tansulosina envolve o relaxamento dos músculos lisos da próstata e da bexiga, facilitando a passagem da urina e diminuindo os sintomas associados à HPB. A eficácia da tansulosina já foi comprovada em diversos estudos clínicos, mostrando-se uma opção segura e eficiente para o tratamento de problemas prostáticos.

Ao longo deste artigo, abordaremos informações detalhadas sobre a tansulosina, incluindo seu mecanismo de ação, indicações, contraindicações, efeitos colaterais e precauções a serem tomadas durante o tratamento. Além disso, discutiremos a importância do acompanhamento médico e a adesão ao tratamento para garantir resultados positivos e uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

 

O que é a próstata e quais os problemas comuns?

 

Função da próstata no sistema reprodutor masculino

A próstata é uma glândula do tamanho de uma noz, presente apenas no sistema reprodutor masculino. Localizada abaixo da bexiga, a próstata envolve a uretra, canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. A principal função da próstata é produzir e armazenar um fluido que compõe parte do sêmen, o líquido que carrega os espermatozoides durante a ejaculação. Esse fluido é essencial para nutrir e proteger os espermatozoides, aumentando suas chances de fertilizar o óvulo.

 

Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma das condições mais comuns que afetam a próstata. Trata-se de um aumento não canceroso do tamanho da próstata, causado principalmente pelo envelhecimento e por alterações hormonais. A HPB pode causar sintomas como dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, gotejamento após urinar e necessidade de urinar frequentemente, especialmente à noite.

Embora a HPB não seja uma condição ameaçadora à vida, ela pode afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado, como o uso de medicamentos como a tansulosina, são fundamentais para aliviar os sintomas e prevenir complicações, como infecções do trato urinário e retenção urinária aguda.

 

Prostatite

A prostatite é uma inflamação da próstata que pode ser causada por diferentes fatores, como infecções bacterianas e estresse. Existem várias categorias de prostatite, incluindo prostatite bacteriana aguda, prostatite bacteriana crônica, síndrome de dor pélvica crônica (prostatite inflamatória e não inflamatória) e prostatite assintomática inflamatória.

Os sintomas da prostatite variam dependendo da causa e do tipo da condição, mas geralmente incluem dor ou desconforto na região pélvica, dor ao urinar, urgência para urinar e, em alguns casos, febre e calafrios. O tratamento da prostatite pode incluir antibióticos, medicamentos para controlar a dor e o desconforto, e, em alguns casos, medicamentos como a tansulosina, que ajudam a aliviar os sintomas urinários.

 

Câncer de próstata

O câncer de próstata é outra condição comum que afeta a próstata, sendo a segunda forma mais comum de câncer entre os homens em todo o mundo. O câncer de próstata ocorre quando células anormais se desenvolvem na próstata e começam a se multiplicar de forma descontrolada. Muitos casos de câncer de próstata crescem lentamente e não causam sintomas, sendo detectados por meio de exames de rotina, como o toque retal e o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).

Nos casos em que o câncer de próstata causa sintomas, eles podem ser semelhantes aos da HPB e da prostatite, como dificuldade para urinar, jato urinário fraco e urgência para urinar. Em estágios mais avançados, o câncer de próstata pode causar dor óssea, fraqueza nas pernas e incontinência urinária.

O tratamento do câncer de próstata depende do estágio da doença e pode incluir vigilância ativa (acompanhamento médico sem intervenção imediata), cirurgia, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia e imunoterapia, entre outras opções. Vale ressaltar que a tansulosina não é um tratamento para o câncer de próstata, embora possa ser utilizada para aliviar sintomas urinários em pacientes com essa condição.

 

Prevenção e detecção precoce

A prevenção e a detecção precoce são fundamentais para garantir a saúde da próstata e o sucesso do tratamento das condições prostáticas. Embora nem todos os problemas da próstata possam ser prevenidos, adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse, pode reduzir os riscos de desenvolver problemas de próstata.

Além disso, é crucial realizar exames de rotina a partir dos 50 anos (ou 45 anos para homens com histórico familiar de câncer de próstata), incluindo o toque retal e o exame de sangue PSA, para detectar precocemente alterações na próstata e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível.

Em resumo, a próstata desempenha um papel importante no sistema reprodutor masculino, e é essencial estar atento aos problemas comuns que podem afetá-la, como a HPB, prostatite e câncer de próstata. O conhecimento dessas condições e a busca por tratamento adequado, como a tansulosina para aliviar sintomas da HPB e prostatite, são fundamentais para garantir a saúde da próstata e a qualidade de vida dos pacientes.

O que é a tansulosina e como ela funciona?

 

Descrição do medicamento e classe terapêutica

A tansulosina é um medicamento da classe dos alfabloqueadores, específico para o tratamento de problemas da próstata, como a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Os alfabloqueadores são substâncias que atuam no sistema nervoso simpático, bloqueando os receptores alfa-1 adrenérgicos, presentes na próstata, no colo da bexiga e na uretra prostática. Esse bloqueio resulta no relaxamento dos músculos lisos dessas estruturas, facilitando a passagem da urina e reduzindo os sintomas urinários associados à HPB.

 

Mecanismo de ação da tansulosina

A tansulosina atua seletivamente nos receptores alfa-1A adrenérgicos, que estão predominantemente presentes na próstata e no colo da bexiga. Ao bloquear esses receptores, a tansulosina promove o relaxamento dos músculos lisos da próstata e da bexiga, melhorando a passagem da urina e aliviando os sintomas urinários. Essa ação seletiva da tansulosina é o que a diferencia de outros alfabloqueadores, resultando em menos efeitos colaterais relacionados à pressão arterial, como tonturas e hipotensão.

 

Efeitos da tansulosina na próstata e no alívio dos sintomas

O uso da tansulosina no tratamento da HPB traz uma série de benefícios para os pacientes. Entre os principais efeitos do medicamento, estão:

  1. Melhora no fluxo urinário: Com o relaxamento dos músculos lisos da próstata e do colo da bexiga, a tansulosina permite que a urina flua mais livremente pela uretra, melhorando o jato urinário e reduzindo a necessidade de esforço ao urinar.
  2. Redução da urgência e frequência urinária: O medicamento também ajuda a diminuir a sensação de urgência para urinar, permitindo que o paciente sinta-se mais confortável ao longo do dia e reduzindo a necessidade de levantar-se para urinar durante a noite.
  3. Alívio da dor e desconforto: Ao relaxar os músculos lisos, a tansulosina pode aliviar a pressão sobre a uretra e a bexiga, reduzindo a dor e o desconforto associados à HPB.
  4. Prevenção de complicações: O tratamento com tansulosina pode prevenir complicações decorrentes da HPB, como infecções do trato urinário, retenção urinária aguda e a necessidade de cirurgia.

 

Estudos clínicos e eficácia comprovada

A eficácia da tansulosina no tratamento da HPB já foi comprovada em diversos estudos clínicos, que demonstraram melhorias significativas no fluxo urinário e na qualidade de vida dos pacientes. Além disso, a tansulosina apresenta um perfil de segurança favorável, com efeitos colaterais geralmente leves e transitórios. Os efeitos colaterais mais comuns incluem tonturas, congestão nasal, dor de cabeça e ejaculação anormal. No entanto, é importante lembrar que cada paciente pode apresentar reações diferentes, e é essencial informar ao médico qualquer sintoma adverso ao longo do tratamento.

 

Posologia e orientações de uso

A tansulosina geralmente é prescrita na dose de 0,4 mg uma vez ao dia, à noite antes de dormir. A dosagem pode ser ajustada pelo médico, conforme a resposta e tolerância do paciente ao tratamento. É importante seguir as orientações médicas e a bula do medicamento, não interrompendo o uso sem orientação do profissional de saúde.

 

Contraindicações e precauções

A tansulosina é contraindicada para pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer componente da fórmula, e também para pacientes com hipotensão ortostática, que é a queda acentuada da pressão arterial ao se levantar. Além disso, o medicamento deve ser utilizado com cautela por pacientes com insuficiência hepática ou renal e por aqueles que fazem uso de outros medicamentos que possam interagir com a tansulosina, como inibidores da enzima CYP3A4 e medicamentos para tratar a disfunção erétil.

Em resumo, a tansulosina é um medicamento eficaz e seguro para o tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna, proporcionando alívio dos sintomas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Sua ação seletiva nos receptores alfa-1A adrenérgicos da próstata e do colo da bexiga resulta em menos efeitos colaterais, tornando-a uma opção de tratamento atrativa para pacientes com HPB. No entanto, é fundamental seguir as orientações médicas e estar atento às contraindicações e precauções relacionadas ao uso do medicamento.

 

Indicações e contraindicações da tansulosina

 

Condições para as quais a tansulosina é indicada

A tansulosina é indicada principalmente para o tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), uma condição comum em homens acima de 50 anos, caracterizada pelo aumento do tamanho da próstata, que pode causar dificuldades para urinar e outros sintomas urinários. Além disso, a tansulosina também pode ser utilizada em alguns casos de prostatite crônica, uma inflamação da próstata, para aliviar os sintomas relacionados à micção.

É importante destacar que a tansulosina não é um tratamento para o câncer de próstata, embora possa ser usada em conjunto com outros medicamentos para aliviar os sintomas urinários em pacientes com câncer de próstata, sob orientação médica.

 

Pacientes que não devem utilizar a tansulosina

A tansulosina é contraindicada para pacientes com:

  1. Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer componente da fórmula do medicamento. Se o paciente apresentar reações alérgicas, como erupções cutâneas, inchaço, dificuldade para respirar ou tonturas, deve procurar atendimento médico imediatamente.
  2. Hipotensão ortostática, que é a queda acentuada da pressão arterial ao se levantar. A tansulosina pode causar vasodilatação e redução da pressão arterial, o que pode agravar a hipotensão ortostática em pacientes predispostos.

 

Precauções e interações medicamentosas

A tansulosina deve ser utilizada com cautela por pacientes com:

  1. Insuficiência hepática ou renal: Pacientes com comprometimento do funcionamento do fígado ou dos rins devem ser acompanhados de perto pelo médico, que pode ajustar a dose do medicamento conforme necessário.
  2. Histórico de hipotensão ou tonturas: A tansulosina pode causar tonturas e hipotensão, especialmente no início do tratamento. Pacientes que já apresentaram esses sintomas devem informar o médico e tomar precauções, como levantar-se lentamente após ficar deitado ou sentado.

A tansulosina pode interagir com outros medicamentos, o que pode aumentar o risco de efeitos colaterais ou reduzir a eficácia do tratamento. Algumas interações medicamentosas importantes incluem:

  1. Inibidores da enzima CYP3A4: Medicamentos que inibem a enzima CYP3A4, como cetoconazol, itraconazol, eritromicina e claritromicina, podem aumentar os níveis de tansulosina no organismo, aumentando o risco de efeitos colaterais. O médico pode ajustar a dose da tansulosina ou considerar a troca do medicamento conforme necessário.
  2. Medicamentos para disfunção erétil: A combinação de tansulosina com medicamentos para tratar a disfunção erétil, como sildenafil, tadalafil e vardenafil, pode aumentar o risco de hipotensão e tonturas. Se o paciente estiver utilizando algum desses medicamentos, o médico deve ser informado para que ele possa avaliar a necessidade de ajustar a dose ou monitorar de perto a pressão arterial do paciente.
  3. Outros alfabloqueadores: A administração concomitante de tansulosina com outros alfabloqueadores, como terazosina, doxazosina e prazosina, pode aumentar o risco de hipotensão e outros efeitos colaterais. Nesses casos, o médico pode considerar a substituição ou ajuste da dose desses medicamentos.
  4. Anti-hipertensivos: Pacientes em tratamento com medicamentos para controlar a pressão arterial, como betabloqueadores, diuréticos e inibidores da ECA, devem ter cuidado ao utilizar a tansulosina, já que a combinação desses medicamentos pode causar hipotensão. O médico pode ajustar a dose dos anti-hipertensivos ou monitorar a pressão arterial do paciente com maior frequência.

 

Acompanhamento médico e ajuste do tratamento

É fundamental que os pacientes em tratamento com tansulosina realizem um acompanhamento médico regular, para que o profissional possa avaliar a resposta ao medicamento e ajustar a dose conforme necessário. Além disso, o médico deve ser informado sobre todos os medicamentos que o paciente esteja utilizando, inclusive medicamentos sem prescrição, suplementos e fitoterápicos, a fim de evitar possíveis interações medicamentosas e garantir a segurança do tratamento.

 

Efeitos colaterais e precauções

 

Efeitos colaterais comuns e raros da tansulosina

Como todo medicamento, a tansulosina pode causar efeitos colaterais em alguns pacientes. Os efeitos colaterais mais comuns incluem:

  1. Tonturas: A tansulosina pode causar tonturas, especialmente no início do tratamento. Isso ocorre devido ao seu efeito vasodilatador, que pode reduzir a pressão arterial.
  2. Congestão nasal: A tansulosina pode causar congestão nasal, já que o medicamento relaxa os músculos das vias aéreas, inclusive os da cavidade nasal.
  3. Dor de cabeça: Algumas pessoas podem apresentar dor de cabeça como efeito colateral da tansulosina. Caso a dor seja intensa ou persistente, o paciente deve informar o médico.
  4. Ejaculação anormal: A tansulosina pode causar ejaculação anormal ou diminuição do volume ejaculado em alguns pacientes. Esses efeitos são geralmente reversíveis após a interrupção do medicamento.

Efeitos colaterais menos comuns ou raros incluem:

  1. Hipotensão ortostática: A queda acentuada da pressão arterial ao se levantar pode ocorrer em alguns pacientes, especialmente no início do tratamento.
  2. Palpitações: Alguns pacientes podem experimentar palpitações cardíacas como efeito colateral da tansulosina.
  3. Reações alérgicas: Reações alérgicas à tansulosina, como erupções cutâneas, inchaço, dificuldade para respirar e tonturas, são raras, mas podem ocorrer. Se o paciente apresentar algum desses sintomas, deve procurar atendimento médico imediatamente.

 

Precauções a serem tomadas ao utilizar a tansulosina

Ao utilizar a tansulosina, os pacientes devem tomar algumas precauções para minimizar os riscos de efeitos colaterais e garantir a eficácia do tratamento:

  1. Iniciar o tratamento com cautela: O médico pode orientar o paciente a iniciar o tratamento com uma dose mais baixa e aumentá-la gradualmente, de acordo com a resposta e tolerância individual.
  2. Levantar-se lentamente: Pacientes que experimentam tonturas ou hipotensão ortostática devem levantar-se lentamente após ficar deitados ou sentados, para evitar quedas e desmaios.
  3. Evitar atividades que exigem alerta mental: Se o paciente apresenta tonturas ou sonolência como efeito colateral da tansulosina, deve evitar dirigir, operar máquinas pesadas ou realizar atividades que exijam atenção e concentração até que esses sintomas desapareçam.
  4. Informar o médico sobre outros medicamentos em uso: O paciente deve informar o médico sobre todos os medicamentos que estiver utilizando, inclusive medicamentos sem prescrição, suplementos e fitoterápicos, para evitar possíveis interações medicamentosas e garantir a segurança do tratamento.
  5. Realizar exames de rotina: O paciente deve realizar exames de rotina conforme orientação médica, para monitorar a resposta ao tratamento e identificar possíveis efeitos colaterais precocemente.
  6. Informar o médico sobre problemas de saúde preexistentes: Pacientes com histórico de doenças cardiovasculares, insuficiência renal ou hepática, ou outras condições médicas relevantes devem informar o médico antes de iniciar o tratamento com tansulosina, pois essas condições podem influenciar a dose ou a necessidade de monitoramento adicional.
  7. Acompanhamento médico regular: É importante que os pacientes em tratamento com tansulosina realizem um acompanhamento médico regular, para que o profissional possa avaliar a resposta ao medicamento e ajustar a dose conforme necessário.

 

Como tomar a tansulosina corretamente

 

Orientações sobre a posologia, horário e duração do tratamento

Para obter os melhores resultados e minimizar os riscos de efeitos colaterais, é fundamental seguir as orientações médicas sobre a posologia, horário e duração do tratamento com tansulosina. As recomendações gerais incluem:

  1. Posologia: A dose usual de tansulosina para o tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna é de 0,4 mg por dia. No entanto, a dose pode ser ajustada pelo médico, de acordo com a resposta e tolerância individual do paciente.
  2. Horário: A tansulosina deve ser tomada uma vez ao dia, preferencialmente após a mesma refeição todos os dias. Isso ajuda a manter níveis consistentes do medicamento no organismo e a garantir a eficácia do tratamento.
  3. Duração do tratamento: A duração do tratamento com tansulosina varia de acordo com a condição tratada e a resposta individual do paciente. Em geral, o tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna pode levar algumas semanas ou meses para mostrar resultados significativos. O médico pode ajustar a duração do tratamento conforme necessário.
  4. Não interromper o tratamento sem orientação médica: Os pacientes não devem interromper o uso da tansulosina sem consultar o médico, pois a interrupção abrupta do medicamento pode levar ao retorno dos sintomas. Se houver necessidade de interromper o tratamento, o médico orientará sobre como fazê-lo de forma gradual e segura.

 

Importância do acompanhamento médico durante o tratamento

O acompanhamento médico regular é essencial durante o tratamento com tansulosina, pelos seguintes motivos:

  1. Ajuste da dose: O médico pode ajustar a dose do medicamento conforme a resposta e tolerância individual do paciente, garantindo a eficácia e a segurança do tratamento.
  2. Monitoramento de efeitos colaterais: O médico pode monitorar o paciente quanto a possíveis efeitos colaterais e orientá-lo sobre como lidar com essas reações, se necessário.
  3. Avaliação da resposta ao tratamento: O médico pode avaliar a resposta do paciente ao tratamento, através de exames e avaliação dos sintomas, e ajustar a duração do tratamento conforme necessário.
  4. Orientação sobre interações medicamentosas: O médico pode verificar se o paciente está utilizando outros medicamentos que possam interagir com a tansulosina e ajustar o tratamento, se necessário.

Seguir as orientações médicas e manter um acompanhamento médico regular são fundamentais para garantir o sucesso do tratamento com tansulosina e evitar complicações relacionadas ao uso do medicamento. Ao tomar a tansulosina corretamente, os pacientes podem alcançar alívio significativo dos sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna e melhorar sua qualidade de vida.

 

Conclusão

 

O tratamento adequado para problemas da próstata, como a Hiperplasia Prostática Benigna e a prostatite, é fundamental para garantir a qualidade de vida e a saúde dos pacientes. Ignorar ou adiar o tratamento pode levar a complicações, como infecções do trato urinário, insuficiência renal e, em casos mais graves, até mesmo a cirurgia. Portanto, é essencial abordar e tratar essas condições de forma eficiente e segura.

A tansulosina é um medicamento da classe dos alfa-bloqueadores que tem se mostrado eficiente no tratamento de problemas da próstata, especialmente a Hiperplasia Prostática Benigna. Seu mecanismo de ação relaxa os músculos da próstata e do colo da bexiga, facilitando a passagem da urina e aliviando os sintomas relacionados à HPB. A tansulosina tem um perfil de efeitos colaterais tolerável, e muitos pacientes experimentam melhora significativa em seus sintomas após o início do tratamento.

Embora a tansulosina seja uma opção eficaz de tratamento para problemas da próstata, é crucial que os pacientes procurem orientação médica antes de iniciar qualquer terapia. O médico é o profissional qualificado para avaliar a condição específica do paciente, determinar a necessidade de tratamento e prescrever a medicação adequada. Além disso, o acompanhamento médico regular é fundamental para garantir a eficácia e a segurança do tratamento.

O artigo abordou a importância da saúde da próstata, as condições comuns que afetam esse órgão, e o papel da tansulosina como uma opção de tratamento eficiente. Além disso, foram discutidas indicações e contraindicações, efeitos colaterais e precauções, e orientações sobre como tomar a tansulosina corretamente. A mensagem principal é que, ao seguir as recomendações médicas e manter um acompanhamento regular, os pacientes podem alcançar alívio dos sintomas e melhorar sua qualidade de vida com o uso da tansulosina.

Em resumo, a tansulosina representa uma opção eficaz e segura para o tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna e outros problemas da próstata. No entanto, é fundamental procurar a orientação médica antes de iniciar o tratamento e seguir as recomendações do profissional de saúde para garantir o sucesso terapêutico e minimizar os riscos associados ao uso do medicamento.

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Dr. Petronio Melo

CRM-SP 157.598 – RQE 70.725

  • Doutorado pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo (USP)
  • Certificação em Cirurgia Robótica pela Intuitive Surgical
  • Membro da American Urological Association (AUA)
  • Membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)

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